Olá pessoal, como vocês estão? Finalmente fiquei de férias da faculdade, estou indo para o sétimo e penúltimo período do curso e mal vejo a hora de pegar o meu diploma. Aproveitando que fiquei de férias, combinei com algumas amigas de irmos assistir o filme da Barbie (elas sabem o quanto eu amo a Barbie), colocamos nossos melhores looks rosa e fomos conferir o que eu considero que seja o filme do ano. Depois que assisti ao filme pela primeira vez, passado alguns dias a vontade de assistir novamente tomou conta de mim e pentelhei meu namorado para ir comigo dessa vez. 😂
Quando cheguei em frente ao shopping, avistei grupos e grupos de pessoas de rosa. Cheguei na praça de alimentação e havia uma multidão de gente de rosa. Eu achei tudo um máximo e fiquei realmente impactada com a proporção que o filme ganhou. Que a Barbie é um fenômeno de vendas e tudo o mais já sabemos, mas desde quando os rumores sobre o live-action dela começaram a surgir eu tive as minhas ressalvas. A ideia parecia ter sido descartada até que a Warner pegou os direitos da produção e elencaram a Margot como Barbie, só que eu ainda não estava convencida. Achava um tremendo peso interpretar uma boneca como essa. Mas aí saíram os teasers, as imagens promocionais e eu fui ficando cada vez mais empolgada e ansiosa!
Sem mais delongas, vou comentar sobre o filme. Lembre-se que esse post contém spoilers e se você não o conferiu ainda, é melhor parar de ler por aqui. Vamos conferir antes a sinopse do filme?
No fabuloso live-action da boneca mais famosa do mundo, acompanhamos o dia a dia em Barbieland - o mundo mágico das Barbies, onde todas as versões da boneca vivem em completa harmonia e suas únicas preocupações são encontrar as melhores roupas para passear com as amigas e curtir intermináveis festas. Porém, uma das bonecas (interpretada por Margot Robbie) começa a perceber que talvez sua vida não seja tão perfeita assim, questionando-se sobre o sentido de sua existência e alarmando suas companheiras. Logo, sua vida no mundo cor-de-rosa começa a mudar e, eventualmente, ela sai de Barbieland. Forçada a viver no mundo real, Barbie precisa lutar com as dificuldades de não ser mais apenas uma boneca - pelo menos ela está acompanhada de seu fiel e amado Ken (Ryan Gosling), que parece cada vez mais fascinado pela vida no novo mundo. Enquanto isso, Barbie tem dificuldades para se ajustar, e precisa enfrentar vários momentos nada coloridos até descobrir que a verdadeira beleza está no interior de cada um.
O enredo do filme me chamou muito a atenção especialmente por trazer e questionar a questão da "perfeição", além de que no filme as bonecas têm a crença de que a simples existência da Barbie foi capaz de desmanchar a diferença e desigualdade de gêneros que existe na sociedade quando na realidade é bem diferente disso. Quando assisti pela primeira vez, fiquei ressentida pela forma que a própria Barbie tratava o Ken, pois desde sempre a ideia que eu tinha do relacionamento da boneca com o próprio era de namorados por conta dos filmes animados que sempre assisti. Porém, conforme fui assistindo ficava mais claro para mim que o filme dizia respeito à boneca Barbie como o produto e que desde sempre o Ken foi tratado como um produto subjacente e não tão impactante. E é até irônico eu estar dizendo isso porque se você ler a minha última postagem você me encontrará dizendo que o Ken não é tão atrativo quanto à Barbie.
As críticas à sociedade são muito pertinentes e estão muito óbvias. Algumas podem soar "exageradas" justamente pelo filme ser uma sátira e conter traços humorísticos, mas elas são sim importantes. Os homens podem acreditar erroneamente que não existe mais machismo apenas por ter uma colega de trabalho que ocupe a mesma posição ou por ser liderado por mulheres, todavia o machismo ainda está extremamente presente na sociedade, encontrado em falas, gestos ou olhares que passam despercebidos, mas que estão lá sim. Os casos tristes e revoltantes de feminicídio e violência sex*al estão aí para comprovar isso. Só porque essas notícias não chegam até a sua bolha não significa que elas não existam.
A minha teoria favorita sobre o filme é a de que toda menina tem a sua própria Barbielândia e que a que vemos no filme pertence à Glória - a Barbie da Margot, a Barbie Estranha, a casinha da Barbie que ela juntou para comprar com a mesada, além do fato da própria Glória não ter tido muitos Kens e isso refletir na Barbie Estereotipada.
Quanto mais penso no filme, mais gosto dele. Adoro o figurino, o cenário, as músicas (a minha favorita é Speed Drive) e adoro a Margot Robbie como Barbie! As referências são um prato cheio para quem coleciona ou quem sempre esteve imerso no mundo da Barbie como eu. A primeira cena do filme quando as meninas descobrem a Barbie e largam os bebês me representa muito. Quando eu era pequena, era sempre uma decepção extrema abrir uma caixa de presentes e me deparar com uma boneca bebê! Nããão, eu queria uma Barbie 😂
As fotos da minha boneca da Margot irei ficar devendo, porque elas estão custando um absurdo aqui no Brasil. Uma boneca por meio salário mínimo? Não mesmo 😓 Quem sabe no final do ano com a Black Friday, muitos cupons de desconto e o meu aniversário eu não abra a carteira e compre haha
Você já foi assistir o filme? O que achou? Me conta nos comentários!
p.s: eu quero muito um Alan depois desse filme ^^